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Rastreamento do câncer de colo do útero

O rastreamento é fundamental para identificar alterações precoces nas células do colo do útero antes que evoluam para o câncer.
É feito por meio do exame preventivo (Papanicolau) e do teste de HPV, permitindo diagnóstico e tratamento em estágios iniciais.

O rastreamento do câncer de colo do útero tem como objetivo identificar precocemente alterações causadas pelo vírus HPV, prevenindo o desenvolvimento do câncer e permitindo tratamento antes do surgimento de sintomas.

De acordo com as diretrizes brasileiras mais recentes, o teste de DNA-HPV oncogênico é atualmente o método preferencial para o rastreamento. Esse exame detecta diretamente o material genético do HPV de alto risco — tipos virais com potencial de causar o câncer de colo do útero — e apresenta maior sensibilidade do que o exame citopatológico (Papanicolau) tradicional.

O rastreamento com o teste de DNA-HPV deve ser iniciado aos 25 anos de idade, e, na presença de resultado negativo, pode ser repetido a cada cinco anos, oferecendo proteção prolongada e redução comprovada da mortalidade.
Mulheres com resultado positivo para HPV 16 ou 18 devem ser encaminhadas diretamente para colposcopia, enquanto resultados positivos para outros tipos de HPV exigem citologia reflexa (análise das células no mesmo material coletado).

A coleta é simples, segura e pode ser feita por profissional de saúde ou, em alguns casos, por autocoleta supervisionada, ampliando o acesso ao rastreamento.
Mesmo mulheres vacinadas contra HPV devem manter o acompanhamento preventivo, já que a vacina não cobre todos os tipos virais oncogênicos.

O rastreamento periódico com teste de DNA-HPV representa um avanço importante na saúde feminina — mais sensível, menos invasivo e com intervalos mais longos entre os exames, sem comprometer a segurança.
Com informação e acompanhamento médico adequado, é possível prevenir o câncer de colo do útero de forma eficaz, segura e humanizada.

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